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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrossilvipastoril; Embrapa Estudos e Capacitação. |
Data corrente: |
09/10/2014 |
Data da última atualização: |
29/05/2017 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
VIEIRA JUNIOR, P. A.; FIGUEIREDO, E. V. C.; REIS, J. C. dos. |
Afiliação: |
PEDRO ABEL VIEIRA JUNIOR, CECAT; ELIANA VALERIA COVOLAN FIGUEIREDO, CECAT; JULIO CESAR DOS REIS, CPAMT. |
Título: |
Alcance e limites da agricultura para o desenvolvimento regional: o caso de Mato Grosso. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
In: BUAINAIN, A. M.; ALVES, E.; SILVEIRA, J. M. da; NAVARRO, Z. (Ed.). O mundo rural no Brasil do século 21: a formação de um novo padrão agrário e agrícola. Brasília, DF: Embrapa, 2014. |
Páginas: |
p. 1125-1156 |
ISBN: |
978-85-7035-336-8 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Estado de Mato Grosso constitui exemplo de fronteira agrícola que se consolidou como área de produção agroindustrial, destacando as produções de soja, milho, algodão e carnes, em sistemas modernos e intensivos em capital. A combinação de recursos naturais abundantes, empreendedorismo, tecnologia, capital ? disponibilizado, pelo menos a princípio, pelo poder público ? e políticas públicas contribuíram para um vigoroso processo de crescimento econômico e de desenvolvimento social, o que colocou o estado em nível nacional e internacional como um grande produtor agrícola. Todavia, tem sido um processo polêmico e desigual em vários aspectos, com custos ambientais ainda por mensurar. Em alguns aspectos, Mato Grosso é um exemplo da existência de uma nova etapa na história agrícola e agrária do Brasil, instituindo um novo padrão de acumulação; mas também ainda reflete a heterogeneidade que marca o País, pois os espaços de dinamismo convivem com outros que retratam o passado, o atraso econômico e social. Em partes, a heterogeneidade do Mato Grosso é reflexo da oferta ambiental, ou seja, com regiões aptas à produção de grãos, fibras e carnes em sistema intensivo, regiões com limitações para essas produções (porém com outras aptidões agrícolas), e regiões frágeis 3 do ponto de vista da produção agrícola. O objetivo deste Capítulo é apresentar algumas evidências que permitem embasar as discussões sobre alcance, limites e sustentabilidade da agricultura como indutora do desenvolvimento econômico sob a ótica das sete teses, notadamente a da ?argentinização?. Para tanto, foi analisada a dinâmica econômica dos municípios do Estado de Mato Grosso entre as décadas de 1930 a 2010, considerando os seguintes eixos: a) os antecedentes históricos; b) a infraestrutura; c) o meio ambiente; d) a riqueza (produção agrícola, industrial e de serviços). O objetivo foi identificar as desigualdades desse processo, revelando os polos mais dinâmicos, os que não sofreram mudanças e os que regrediram, além das forças indutoras, de modo a discutir alternativas e necessidades de políticas para sustentar esse dinamismo. Conforme a análise realizada, ficou patente que o vetor de desenvolvimento de Mato Grosso foi positivo em vários aspectos socioeconômicos. Também ficou evidente que não se tratou de um desenvolvimento dual 4 , como colocado no debate dos anos 1970. Mais do que dualidade, o fato é que alguns espaços mato-grossenses não embarcaram no vetor da modernização por diversas razões, com destaque para a oferta ambiental e a infraestrutura, déficits que dificilmente serão superados por meio de ações de mercado, uma vez que exigem planejamento, coordenação de iniciativas públicas e privadas, financiamento de externalidades e investimento em bens públicos. Em outras palavras, requerem a forte presença governamental, uma evidência de que o poder público não pode ?sair à francesa?, nos termos da quarta tese levantada por Buainain et al. (2013), mas sim assumir novas tarefas, a exemplo da promoção de novos arranjos institucionais e da regulação. MenosO Estado de Mato Grosso constitui exemplo de fronteira agrícola que se consolidou como área de produção agroindustrial, destacando as produções de soja, milho, algodão e carnes, em sistemas modernos e intensivos em capital. A combinação de recursos naturais abundantes, empreendedorismo, tecnologia, capital ? disponibilizado, pelo menos a princípio, pelo poder público ? e políticas públicas contribuíram para um vigoroso processo de crescimento econômico e de desenvolvimento social, o que colocou o estado em nível nacional e internacional como um grande produtor agrícola. Todavia, tem sido um processo polêmico e desigual em vários aspectos, com custos ambientais ainda por mensurar. Em alguns aspectos, Mato Grosso é um exemplo da existência de uma nova etapa na história agrícola e agrária do Brasil, instituindo um novo padrão de acumulação; mas também ainda reflete a heterogeneidade que marca o País, pois os espaços de dinamismo convivem com outros que retratam o passado, o atraso econômico e social. Em partes, a heterogeneidade do Mato Grosso é reflexo da oferta ambiental, ou seja, com regiões aptas à produção de grãos, fibras e carnes em sistema intensivo, regiões com limitações para essas produções (porém com outras aptidões agrícolas), e regiões frágeis 3 do ponto de vista da produção agrícola. O objetivo deste Capítulo é apresentar algumas evidências que permitem embasar as discussões sobre alcance, limites e sustentabilidade da agricultura como indutora do desenvolvimento... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Desenvolvimento regional; Mato Grosso; Políticias públicas; Produção agroindustrial. |
Thesagro: |
Agricultura; Desenvolvimento econômico; Desenvolvimento social; Meio ambiente. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/115818/1/cpamt-2014-reis-agricultura-desenvolvimento-regional-mt.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Agrossilvipastoril (CPAMT) |
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Biblioteca |
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Registros recuperados : 68 | |
3. | | VIEIRA JUNIOR, P. A.; HELLO, F. A. Emulação democrática. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PSICOLOGIA POLÍTICA, 9.,2016, Natal. Psicologia, política e território: resistências e capturas no cotidiano: anais. Natal: UFRN, 2017. p. 42Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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7. | | VIEIRA JUNIOR, P. A.; GRUNDLING, R. D. P.; GAZZOLA, R. Tendências no mercado global de vinhos e perspectivas para o Brasil. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 59., 2021, Brasília, DF. Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais. Brasília, DF: SOBER, 2021. Não paginado.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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16. | | CONTINI, E.; MARTHA JUNIOR, G. B.; GASQUES, J. G.; VIEIRA JUNIOR, P. A. O papel das políticas públicas no Cerrado. In: BOLFE, E. L.; SANO, E. E.; CAMPOS, S. K. (Ed.). Dinâmica agrícola no cerrado: análises e projeções. Brasília, DF: Embrapa, 2020. v. 1, cap. 3, p. 59-88.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Agricultura Digital; Embrapa Unidades Centrais. |
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17. | | BUAINAIN, A. M.; TORRES, D. A. P.; CONTINI, E.; FIGUEIREDO, E.; VIEIRA JUNIOR, P. A. Petróleo, a era das commodities e a agricultura brasileira. Revista de política agrícola, Brasília, DF, ano 24, n. 4, p. 32-45, out./nov./dez. 2015.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 3 |
Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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Registros recuperados : 68 | |
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